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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 25(2): 225-232, abr.-jun. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890016

RESUMO

Resumo Pênfigo compreende grupo de doenças bolhosas autoimunes que possuem tendência à progressão, com evolução ilimitada e crônica e com prognóstico potencialmente fatal. O tipo mais comum é o Pênfigo Foliáceo Endêmico (PFE), caracterizado pela presença de lesões cutâneas com formação de bolhas na face, no couro cabeludo e na região interescapular. Fatores de ordem ambiental, genéticos e imunológicos podem desencadear a enfermidade. Entre os fatores ambientais, exposição a mercúrio, poeiras minerais e a picada do mosquito Simulium nigrimanum devem ser considerados. Buscou-se, neste artigo, relatar a ocorrência do PFE entre a população de Antônio Pereira, distrito rural de Ouro Preto, Minas Gerais, bem como identificar possíveis associações da doença com fatores ocupacionais e ambientais locais. Foi constatada uma prevalência de 4,57 casos de PFE/1.000 habitantes, considerada bastante elevada. Observou-se associação estatística entre a doença e contato com barragem de rejeitos de mineração (p = 0,048) e exposição ao mercúrio (p = 0,008). Os resultados indicam a necessidade de vigilância epidemiológica eficaz das comunidades afetadas, assim como adequada assistência à saúde dos pacientes acometidos pela doença.


Abstract Pemphigus comprises a group of autoimmune bullous diseases, which have a tendency of progression, with unlimited and chronic development and with a potentially to fatal disease prognosis. The most common type is the Endemic Pemphigus Foliaceus (EPF), characterized by the presence of skin lesions with blistering located on the face, scalp and interscapular region. Environmental, genetic and immunological factors may trigger the disease. Among the environmental factors, exposure to mercury, mineral dust and Simulium nigrimanum mosquitoes bite should be considered. Sought to, in this article, it is reported the occurrence of PFE among the population of Antonio Pereira, rural district of Ouro Preto, Minas Gerais, and identify their possible association with occupational and environmental local factors. A prevalence of 4.57 cases of EPF/1.000 inhabitants, considered high was found. There was association between the disease and contact with dam tailings mining (p=0.048); and exposure to mercury (p=0.008). The results indicate the need for effective surveillance of the affected communities, as well as adequate health care of patients affected by the disease.

2.
Ribeirão preto; s.n; 2016. 92 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1442754

RESUMO

Focos geográficos bem definidos de pênfigo prevalecem no mundo todo, inclusive no Brasil. Nas últimas décadas vem sendo estudada a possibilidade de fatores ambientais participarem do desencadeamento da doença. A região nordeste do Estado de São Paulo, onde localizam-se três Bacias Hidrográficas, apresenta prevalência de duas formas clínicas do pênfigo, pênfigo vulgar (PV) e pênfigo foliáceo endêmico (PFE) sendo uma importante área para o estudo da doença. Nesse estudo, foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para descrever a distribuição espacial e o comportamento temporal de PV e PFE nessa região do Estado de São Paulo nas últimas cinco décadas e caracterizar o uso e ocupação do solo no município com maior número de ocorrências de pênfigo. Os pacientes foram identificados baseados nos prontuários médicos entre 1965 e 2014. Os mapas temáticos foram desenvolvidos com o software ArcGIS 10.2. Para representar a distribuição espacial do pênfigo, os mapas foram organizados em décadas de 1965 a 2014. Para o município com maior número de ocorrências de PV e PFE, o uso e ocupação do solo, de acordo com a hidrografia, a vegetação nativa, à área agrícola, o solo exposto e a área urbana, foi analisado em um raio de 2 km no entorno da residência dos pacientes no momento do surgimento dos sintomas. Como análise adicional, mapas ilustrando a distribuição dos casos de pênfigo de acordo com as classes hipsométricas, declividade do solo e densidade populacional por distrito do município (Norte, Sul, Leste, Oeste e Central) foram também desenvolvidos. Quatrocentos e vinte e seis casos foram analisados. Os casos de PFE predominaram, com 285 (67%) dos casos. De acordo com a distribuição espacial e evolução temporal, PV não foi reportado de 1965 a 1974, entretanto, os casos de PV tiveram um aumento contínuo nas próximas décadas e ultrapassou o número de casos de PFE na última década. Analisando de forma acumulada os casos, tanto o PV quanto o PFE tiveram aumento ao longo do período estudado, revelando uma expansão espacial. A Bacia Hidrográfica do Rio Pardo teve o maior número de casos com um total de 153 (41% PV e 59% PFE). No período de 1965 a 2014 o número de cidades com registros de casos de PV e PFE aumentou de 0 para 49 e de 13 para 60, respectivamente, com Ribeirão Preto e Batatais sendo os principais focos geográficos de PV e PFE, respectivamente. Ribeirão Preto foi o município com maior ocorrência de pênfigo (35 casos de PV e 37 casos de PFE). A área agrícola (42%) e o solo exposto (33,2%) foram os usos do solo que predominam no município. Além disso, todos os pacientes com PV ou PFE moram perto de rios e área agrícola. Em Ribeirão Preto, os casos de pênfigo estão concentrados nos distritos norte e oeste, os casos de PFE estão distribuídos em baixas altitudes quando comparadas com o PV e tanto o PV quanto o PFE predominam em áreas com baixa porcentagem de declividade do solo. No contexto da saúde pública, o SIG se tornou uma importante ferramenta que ajuda os pesquisadores entenderem a ocorrência e tendência de certos eventos, conduzindo nas melhores estratégias de controle de doenças. As análises de distribuição espacial e evolução temporal mostraram que os casos de PV e PFE aumentaram na região nordeste do Estado de São Paulo nas últimas cinco décadas. Esse monitoramento também ajudou a identificar os principais focos geográficos de pênfigo nessa região. A predominância de agricultura e solo exposto em Ribeirão Preto e a proximidade dos casos com rios e agricultura reforça a hipótese de que os fatores ambientais desempenham um importante papel na etiopatogênese do pênfigo


Defined foci of pemphigus prevalence worldwide, including Brazil, raise the possibility that environmental factors trigger the onset of this disease. The northeastern region of the state of São Paulo is located within three Watersheds and is an appropriate site to investigate pemphigus because this disease is prevalent in both clinical forms--endemic pemphigus foliaceus (PFE) and pemphigus vulgaris (PV)--therein. In this study, we have used Geographic Information Systems (GIS) to describe the spatial distribution and temporal behavior of PV and PFE in this region of the state of São Paulo over the last five decades; we have also characterized land use in the city with the highest number of cases. Patients were identified based on patients' medical records between 1965 and 2014. Thematic maps were developed with the ArcGIS 10.2 software. To represent the spatial distribution of pemphigus, maps were organized in decades from 1965 to 2014. For the city with the highest occurrence of PFE and PV cases, land use regarding hydrography, native vegetation, agriculture, exposed soil, and urbanization was analyzed within a 2-km buffer surrounding from the patients' residencies considering the address where the pemphigus clinical signs and symptoms started. For additional analysis, thematic maps illustrating the distribution of pemphigus cases according to hypsometric classes, soil declivity, and population density by sector (North, South, East, West, and Central) were designed. Four hundred and twenty-six cases were analyzed. PFE cases predominated: they corresponded to 285 or 67% of the cases. Regarding spatial distribution and temporal evolution, PV was not reported from 1965 to 1974; notwithstanding, PV rose in the following four decades and overcame the number of PFE cases in the last decade. Regarding cumulative cases, both PV and PFE increased throughout the studied period, which revealed spatial expansion. The Pardo River Basin had the highest number of cases with a total of 153 (41% PV and 59% PFE). In the studied period, the number of cities with recorded cases of PV and PFE increased from 0 to 49 and from 13 to 60, respectively, with Ribeirão Preto and Batatais being the main geographical foci of PV and PFE, respectively. Ribeirão Preto was the city with the highest occurrence of pemphigus--35 PV cases and 37 PFE cases. Agricultural area (42%) and exposed soil (33.2%) were the land uses that predominated in the city. In addition, all patients with PV and PFE lived close to rivers and agricultural areas. In Ribeirão Preto, pemphigus cases were concentrated in the northern and western sectors; PFE cases were distributed at lower altitudes as compared to PV; and both PV and PFE predominated in areas with lower percentage of declivity. In the context of public health, GIS has become a powerful tool that helps researchers to understand the occurrence and trend of some events, leading to improved interventional strategies and disease control. The spatial distribution and temporal evolution analyses showed PV and PFE increased in the northeastern region of the state of São Paulo over the last five decades. This monitoring also helped to identify the main geographical foci of pemphigus. The predominance of agriculture and exposed soil in Ribeirão Preto and the proximity of the cases to rivers and agriculture reinforced the hypothesis that environmental factors play a role in pemphigus etiopathogenesis


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Saúde Ambiental , Pênfigo , Sistemas de Informação Geográfica , Análise Espaço-Temporal
3.
RBM rev. bras. med ; 72(N Esp G3)nov. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-786401

RESUMO

Introdução: Durante a primeira metade do século XX, o pênfigo foliáceo endêmico (fogo selvagem) teve importante impacto social, econômico e político no Brasil. Após mais de um século desde seus primeiros relatos essa doença ainda guarda interrogações sobre o envolvimento de fatores ambientais desencadeantes e sua característica autoimune e endêmica. O objetivo do trabalho é revisar trabalhos publicados por mais de um século, destacando os aspectos epidemiológicos da doença (das diferentes formas endêmicas pelo mundo) e avanços no estudo da sua etiologia. Material e Métodos: Utilizaram-se de trabalhos no PubMed, LILACS, CAPES, Google Acadêmico, Anais Brasileiros de Dermatologia. Resultados: O fogo selvagem sofreu grande redução do número de casos, principalmente a partir da década de 80 do século XX. O número de estudos sobre a doença vem diminuindo a cada década, várias informações sobre seus aspectos etiológicos e epidemiológicos permanecem há mais de um século sem comprovação precisa. Conclusões: Concluímos que o reduzido número de trabalhos atuais sobre o fogo selvagem se deve a redução considerável da sua incidência após mudanças ecológicas, avanços tecnológicos e melhoria das condições de vida da população das áreas endêmicas. As autoridades deveriam torná-la de notificação compulsória, facilitando a identificação de novos casos e de possíveis áreas endêmicas nos dias atuais. Mais estudos na área contribuiriam também ao estudo das doenças autoimunes em geral e dos fatores relacionados com o aumento da incidência de pênfigo vulgar em áreas endêmicas para fogo selvagem.

4.
Dermatol. peru ; 19(1): 12-20, ene.-mar. 2009. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, LIPECS | ID: lil-564486

RESUMO

OBJETIVO: Determinar las características epidemiológicas e inmunopatológicas de una cohorte de sujetos clínicamente sanos positivos para anticuerpos anti desmogleína 1 de Pueblo Libre y Nueva Requena (Ucayali), áreas endémicas de pénfigo foliáceo y vulgar del Perú. MATERIAL Y MÉTODOS: Estudio descriptivo, longitudinal y observacional. Los sujetos clínicamente sanos fueron evaluados por un dermatólogo para confirmarse la ausencia de enfermedades ampollares. Se obtuvo muestras de sangre para el estudio inmunopatológico mediante inmunofluorescencia indirecta (IFI), inmunoprecipitación (IP) y ELISA. Una vez detectados los sujetos positivos para anticuerpos anti desmogleína 1 se obtuvo datos epidemiológicos como edad, sexo, ocupación, exposición a insectos hematófagos, ingesta de alimentos con potencial acantolítico, exposición a mercurio, uso de cosméticos tradicionales y características de la vivienda; y fueron seguidos por un período de 4 años. RESULTADOS: Se captó a 21 sujetos clínicamente sanos positivos para anticuerpos anti desmogleína 1, el 52.4 por ciento correspondió al sexo femenino. Luego del seguimiento no se documentó el viraje a la fase clínica de pénfigo foliáceo endémico en ninguno de ellos. Las viviendas de los sujetos condicionaban la exposición a insectos hematófagos. El 9.5 por ciento presentó en la IFI anticuerpos contra los espacios intercelulares de los queratinocitos. La IP anti desmogleína 1 fue levemente positiva en el 61.9 por ciento y francamente positiva en el 4.8 por ciento. El ELISA para anticuerpos IgG anti desmogleína 1 fue positivo en el 100 por ciento de los sujetos predominando las subclases IgG1 e IgG2 (71.4 por ciento cada una). El ELISA para anticuerpos IgM anti desmogleína 1 fue positivo en el 19.0 por ciento. Para los anticuerpos anti desmogleína 3, la IP fue negativa en todos los casos mientras que el ELISA fue positivo en el 81.0 por cientoCONCLUSIONES: Una fracción de sujetos de áreas endémicas.


AIM: To determine epidemiologic and immunopathologic characteristics in a cohort of healthy subjects who were positive for antidesmoglein 1 antibodies in Pueblo Libre and Nueva Requena(Ucayali), endemic areas for endemic pemphigus foliaceus and vulgaris of Peru. MATERIAL AND METHODS: Descriptive, longitudinal and observational study. The healthy subjects were examined by a dermatologist to confirm that there were no blistering diseases. A blood sample was drawn for immunopathologic studies: indirect imunofluorescence (IFI), immunoprecipitation (IP) and ELISA. In patients who had positive results, epidemiologic data was obtained: age, sex, ocupation, exposure to haematophagus insects, ingestion of food with achantolytic properties, mercury exposure, use of tradicional cosmetics and house characteristics. Subjects were followed for a 4 year period. RESULTS: We enrolled 21 healthy subjects positive for desmoglein 1 autoantibodies who were after the 4 years follow-up period, none of the subjects went into the clinical active phase of pemphigus. The houses of these subjects conditioned the presence of haematophagus insects. 9.5 per cent was positive by IFI, 61.9 per cent was sligthly positive by IP and 4.8 per cent strongly positive. 100 per cent of subjects were positive for anti desmoglein 1 antibodies, being 71.4 per cent positive for IgG1 and IgG2 as well. ELISA for IgM antidesmoglein 1 antibodies was positive in 19 per cent of the subjects. Regarding antidesmoglein 3 antibodies none by IP and 81 per cent was positive by ELISA. CONCLUSIONS: A healthy subset of patients from endemic areas for endemic pemhigus foliaceus and vulgaris had anti desmoglein 1 and 3 antibodies, most likely due to environmental factors but none of them went into the clinical active phase of pemphigus in a 4 year follow-up period.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anticorpos , Desmogleína 1 , Doenças Endêmicas , Imunoglobulina G , Imunoglobulina M , Pênfigo , Riscos Ambientais
5.
Dermatol. peru ; 19(1): 37-42, ene.-mar. 2009. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, LIPECS | ID: lil-564489

RESUMO

OBJETIVO: Determinar las características epidemiológicas y clínicas del pénfigo foliáceo endémico(PFE) en tres regiones de la Amazonía Peruana durante el año 2004. MATERIAL Y MÉTODOS: Estudio descriptivo, prospectivo y observacional realizado en tres regiones de la amazonía peruana. Los pacientes con PFE fueron captados en el Hospital de Apoyo de Chachapoyas (Amazonas), Hospital Hermilio Valdizán Medrano (Huánuco), Posta Médica EsSalud Santa Lucía-Uchiza (San Martín), en los centros de salud de cada departamento y mediante búsqueda activa durante Enero y Diciembre del año 2004. El diagnóstico se realizó en base a los criterios epidemiológico, clínico, histopatológico e inmunológico. RESULTADOS: Se captó un total de 10 casos de PFE en los departamentos de Amazonas, Huánuco y San Martín. Se determinó áreas endémicas de PFE en Tingo María, Tournavista y La Unión (Huánuco), Moyobamba (San Martín), Tuemal y Bagua (Amazonas). La mayor frecuencia de pacientes fueron de sexo masculino, menores de 40 años, de forma clínica generalizada con régimen de tratamiento irregular. Se detectó casos en Moyobamba y Tuemal a una altitud de 886 y 1172 msnm respectivamente, con características clínicas similares a la de los casos detectados a altitudes inferiores a 800 msnm. CONCLUSIÓN: De las regiones estudiadas, Huánuco es la que presenta mayor frecuencia de pacientes con PFE mientras que en San Martín y Amazonas la frecuencia es marcadamente inferior. Existen casos de PFE en San Martín y Amazonas a altitudes superiores a los 800 msnm.


OBJECTIVE: To determine clinical and epidemiological characteristics of Endemic Pemphigus Foliaceus (EPF) in three regions of Peruvian Amazon during 2004. MATERIAL AND METHODS: Descriptive, prospective and observational study realized in three regions of Peruvian Amazonia. Patients with EPF were enrolled in Chachapoyas Hospital (Amazonas), Hermilio Valdizan Medrano Hospital (Huanuco), Santa Lucia-Uchiza Essalud Health Station (San Martin), in Health Centers of each department and through active search during January and December of 2004. The diagnosis was realized based to clinical epidemiologic, histopathologic and immunologic features. RESULTS: It was enrolled a total of 10 cases with EPF in departments of Amazonas, Huanuco and San Martin. It was determined endemic areas of EPF in Tingo Maria, Tournavista and La Union (Huanuco), Moyobamba (San Martin), Tuemal and Bagua (Amazonas). The major frequency of patients was male, under of 40 years, generalized clinical form with regimen of irregular treatment. It was detected cases in Moyobamba and Tuemal at a height of 886 and 1172 masl respectively, with clinical characteristics similar to the cases detected at heights under 800 masl. CONCLUSION: Huanuco is area which present major frequency of patients with EPF, while in San Martin and Amazonas, the frequency is extremely lower. There are cases of EPF in San Martin and Amazonas at heights above 800 masl.


Assuntos
Humanos , Ecossistema Amazônico , Doenças Endêmicas , Pênfigo , Epidemiologia Descritiva , Estudos Prospectivos , Estudos Observacionais como Assunto , Peru
6.
Acta méd. peru ; 24(3): 153-158, sep.-dic. 2007. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS, LIPECS | ID: lil-692296

RESUMO

Introducción: el pénfigo foliáceo endémico (PFE) ha sido descrito a principios de los años 50 en la selva peruana. En el 2006, Ortega y col. reportaron la presencia de anticuerpos anti-desmogleina 1 en Pueblo Libre, Ucayali. Sin embargo, no existen reportes inmunológicos sobre los familiares de pacientes con PFE en la zona. Objetivos: comparar las características inmunopatológicas de los sujetos sanos de Pueblo Libre (Campo Verde-Ucayali) endémico para pénfigo foliáceo, con familiares sanos de pacientes con PFE y controles sanos de áreas no endémicas. Material y métodos: estudio prospectivo y multicéntrico realizado de junio a agosto del 2006 que incluyó a 41 sujetos sanos de la comunidad de Pueblo Libre, 11 familiares de pacientes con PFE y 20 sujetos sanos de áreas no endémicas de la enfermedad de los que se obtuvo muestras de sangre para la realización del estudio inmunopatológico (ELISA para anticuerpos anti desmogleína 1 y anti desmogleína 3) comparándose las características de cada grupo de investigación. Para fijar los valores de corte se realizó la estandarización del ELISA usando el análisis de características operativas del receptor (ROC). Resultados: en Pueblo Libre se encontró una prevalencia de anticuerpos anti desmogleína 1 de 46,3%. El patrón predominante fue el IgG2 (62,5%) y el IgG1 (56,3%). En el 31,7% se detectó anticuerpos anti-desmogleína 3. Existió alta correlación entre los valores índice de anticuerpos anti desmogleína 1 y anti desmogleína 3 (r=0,76), significativa a un nivel α=0,01. Para los familiares de los pacientes con PFE, el 45,5% fueron positivos para anticuerpos anti-desmogleνna 1 con un patrσn predominante IgG1 (63,6%) e IgG2 (54,5%). Se detectó anticuerpos anti-desmogleína 1 en el 10 % de sujetos sanos de áreas no endémicas; no se detectó anticuerpos anti desmogleína 3 en este grupo. Conclusiones: las personas sanas expuestas a factores ambientales de los focos endémicos de PFE y los familiares de pacientes desarrollan anticuerpos no patogénicos anti desmogleína 1 y 3 con características inmunopatológicas similares.


Introduction: endemic pemphigus foliaceus (PFE) has been described at the beginning of the 50s in the peruvian forest. In 2006,Ortega & col. reported the presence of desmoglein 1 antibodies in Pueblo Libre, Ucayali. Nevertheless, immune reports does not exist on patients’ relatives with PFE in the zone. Objetives: to compare the immunopathologic profiles of healthy subjects from Pueblo Libre (an area in Ucayali, endemic for pemphigus foliaceus), with healthy relatives of patients with endemic pemphigus foliaceus (EPF) and healthy controls from non-endemic areas. Materials and methods: this is a prospective multicentric study performed from June to August 2006. The sample consisted of 41 healthy subjects from the Pueblo Libre community, 11 relatives of EPF patients and 20 healthy subjects from non-endemic areas. Blood samples were obtained for immunopathologic studies (ELISA technique for antibodies against desmoglein-1 and desmoglein- 3). The immunopathologic profiles of each group were compared. Standardization of ELISA was performed using the analysis of receptor operative characteristics (ROC) to find appropriate cut-off values. Results: in Pueblo Libre, the prevalence of antibodies against desmoglein-1 was 46,3%. The predominant pattern was 56,3% for IgG1 and 62,5% for IgG2. Antibodies against desmoglein-3 were found in 31,7% of the sample. A high correlation was found between the index values of antibodies against desmoglein-1 and desmoglein-3. (r=0.76); this is statistically significant, with an alpha = 0,001. The frequency of antibodies against desmoglein-1 was 45,5% in the relatives of EPF patients; the predominant pattern was 63,6% for IgG1 and 54,5% for IgG2. Antibodies against desmoglein-1 were detected in two healthy subjects from non-endemic areas; antibodies against desmoglein-3 were not detected. Conclusion: healthy subjects who are exposed to environmental factors in a focus of endemic pemphigus foliaceus and the relatives of patients with EPF develop non-pathogenic antibodies against desmoglein-1 and -3 with similar immunologic profiles.

7.
Rio de Janeiro; s.n; 1998. xiii,50 p. map, graf.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-933500

RESUMO

O pênfigo foliáceo ou fogo selvagem (FS) é uma doença órgão-específica auto-imune, de pele, caracterizada por aparecimento de vesículas na epiderme e mediada por auto-anticorpos. Casos familiares são frequentes e nem todos os indivíduos que vivem em regiões endêmicas desenvolvem FS, o que sugere que fatores próprios do hospedeiro possam ter o papel de determinar quais indivíduos expostos são afetados. Um estudo inicial com mestiços brasileiros demonstrou que a predisposição à doença era associada com HLA-DRB1*01. Duas outras populações brasileiras foram estudadas, os índios Xavantes e os Terenas. Um risco aumentado foi encontrado associado com HLA-DRB1*0404 e 1402 entre Xavante. O estudo com Terena confirmou esses achados e descreveu um novo alelo associado: 19 dos 20 pacientes Terena foram positivos para DRB1*0404 ou 1406 (p<0.005, RR=14). Todos esses alelos envolvidos na predisposção à doença, nas três diferentes populações, compartilham a mesma sequência de aminoácidos nas posições 67-74 da molécula codificada pela terceira região hipervariável do gene HLA-DRB1: LLEQRRAA. Esse achado sugere que a herança dessa sequência está envolvida na susceptibilidade a FS. Quando pacientes e controles foram tomados em conjunto, os resultados obtidos demonstraram claramente que a hipótese de se testar para o epítopo descrito é claramente significante e preditiva de susceptibilidade para FS (p,0.00001, RR=6.4.


Endemic pemphigus foliaceus or fogo selvagem (FS) is an organ-specific autoimmune skin disease characterized by epidermal vesicles and mediated by autoantibodies. Family cases are frequent and not everyone living in endemic region develops FS, suggesting that host factors play a role in determining whether exposed individuals will be affected. An initial study with Brazilian mestizos showed that predisposition to the disease was associated with HLA-DRB1*01. Two other Brazilian populations were studiet, the Xavante and the Terena Indians. An increased risk was found associated with HLA-DRB1*0404 and 1402 among Xavante. The study with Terena confirmed those findings and described a new associated allele: 19 out of 20 Terena patients were either positive for DRB10404, 1402 or 1406 (p,0.005, RR=14). All these alleles involved in predisposition to the disease in the three different populations shared the same aminoacid sequence at positions 67-74 on the molecule coded by the third hypervariable region of the HLA-DRB1 gene: LLEQRRAA. This finding suggested that the inheritance of this sequence is involved in the susceptibility to FS. When patients and controls data from different studies were pooled and analysed disregarding the etnicbackground and the HLA alleles involved, the results obtained clearly supported the hypothesis that matching for the described epitope is highly significant and predictive of FS predisposition (p,0.00001.RR=6.4).


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Criança , Adolescente , Doenças Autoimunes , Imunogenética , Pênfigo/epidemiologia , Dermatopatias , Brasil , Índios Sul-Americanos
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